A NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA

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OBJETIVO

Por estar intimamente ligada à Trindade Divina, a Igreja é o instrumento de Deus, no mundo, para resgatar pecadores das trevas para a sua maravilhosa luz.

A Igreja do Senhor Jesus é, portanto, a agência missionária de Deus na Terra.

É um Povo com uma Missão.

O objetivo desta mensagem é expor que a Igreja é missionária em sua essência e que não realizar a Obra Missionária é agir contra sua própria natureza.

MENSAGEM

Conta a lenda que durante uma grande enchente, um escorpião ficou ilhado em uma pequena porção de terra. 

Sem perspetiva de sair vivo dali por não saber nadar, já estava a desistir, quando viu um sapo, decidiu pedir ajuda e gritou: “__Ajuda-me a sair daqui! 

O sapo respondeu: “__De jeito nenhum! Você vai me matar depois que eu ajudar…”. No que o escorpião falou: “Não! Não vou! Acha que eu vou matar quem me ajuda?”. 

O sapo, então, muito desconfiado, disse: “Tudo bem… sobe nas minhas costas”. 

Já próximo a um sítio seco, o escorpião não resistiu e cravou o seu ferrão nas costas do sapo. 

O sapo apavorado, gritou: “__ Eu salvei-te e tu vais me matar! Por que fizeste isto?” 

O escorpião, então, responde: “Não sei… acho que é minha natureza”.

O significa a palavra natureza, neste contexto? Significa o “caráter”, aquilo que é inerente a alguma coisa ou alguém. O apóstolo Paulo exemplifica bem a natureza do ser humano sem Cristo, em Efésios 2:3, quando diz que “por natureza” éramos filhos da ira quando andávamos segundo o mundo.” Éramos, naturalmente, inimigos de Deus. Fomos libertos da ira de Deus que virá sobre a terra, mas a nossa natureza ainda é pecaminosa, não podemos não pecar, pois pecar faz parte de nossa natureza caída.

Bem, depois de percebermos o que quer dizer natureza neste contexto, gostaria de meditar com os irmãos, nesta manhã, com a ajuda do Senhor, sobre “A NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA”. Uma natureza que tem a sua origem em Deus, em seu fundador Jesus Cristo e no seu instrutor, o Espírito Santo.

O Senhor Jesus, fundador e edificador da Igreja, por ser Ele um missionário, a criou missionária em sua essência. Ela é uma Igreja que vai por todo o mundo e prega o Evangelho a toda criatura, é uma Igreja que faz discípulos de todas as nações e é uma Igreja de embaixadores do Reino de Deus. Portanto, a Igreja do Senhor Jesus é um povo com uma Missão: Buscar os perdidos e fazê-los discípulos, transformando-os em verdadeiros adoradores, aqueles que adoram a Deus em espírito e em Verdade.

Estando a Igreja intimamente relacionada com as 3 pessoas da Trindade, é impossível não perceber que a Igreja tem uma Natureza Missionária. É uma Igreja que vai e que envia até os confins da terra.

Cabe aqui fazer uma distinção entre Evangelismo e Missões. Enquanto que Evangelismo faz parte de Missões, Missões, no entanto, está relacionada ao ato de ir ou enviar alguém com o propósito da evangelização. Evangelismo se faz em qualquer lugar em que haja um discípulo de Jesus Cristo, quer na sua cidade quer nos confins da terra. O Evangelismo faz parte da Obra Missionária, mas nem todo Evangelismo significa Missões.

Gostaria de enfatizar 3 pontos para demonstrar a NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA.

1 – A Natureza Missionária da Igreja DEMONSTRADA Na OBRA Missionária de DEUS (João 3:16,17)

“16 Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”.

Estes versos apontam para um propósito missionário em Deus ao enviar ao mundo o que Ele tem de melhor, o Seu próprio Filho, para resgatar, para redimir, não pessoas que o amam, mas redimir seus inimigos; para salvar um povo que é por natureza filho da ira de Deus, um povo rebelde que seria eternamente castigado por sua rebeldia se a Graça não nos alcançasse através do Filho de Deus. Olhemos para nós mesmos como caídos da graça de Deus, perdidos em nossos delitos e pecados, recebemos o dom gratuito de Deus através de Jesus Cristo: a vida eterna.

Lembremo-nos que pela Graça somos salvos, por meio da fé, não vem de nós, é dom de Deus; não vem das obras, para que nenhum de nós se glorie”. (Ef 2:8,9)

Dentro deste contexto de Deus enviar o Seu Filho cabe duas perguntas:

  1. Qual a missão do Filho?

Para melhor compreender a Natureza Missionária do Pai, observemos o verbo (apostelo) “enviar”, utilizado no versículo 17, que originalmente tem a conotação de “enviar com uma missão” e é confirmada no próprio contexto da passagem:

(v. 16) Para que todo aquele que nele crê, não pereça.

(v. 17) Para que o mundo fosse salvo por ele.

  1. Quando Deus determina o envio do Seu Filho?

Efésios 1:3-4: “3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, 4 assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele;”  

Portanto, é em Jesus que somos escolhidos antes da fundação do mundo e Ele é o meio pelo qual alcançamos todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais.

Que bênçãos são estas? Está claro que são bênçãos espirituais, não apenas em contraste com bênção materiais, mas por se estenderem além da esfera material. São bênçãos que tem efeitos eternos. Dos versículos 5 até o 14 podemos ler as bênçãos destinadas aos que creem em Cristo Jesus, isto é, em Cristo, somos escolhidos, predestinados para Ele como filhos adotivos, redimidos dos nossos pecados, separados para Deus, justificados e finalmente, ao chegarmos no céu, seremos glorificados.

Bençãos espirituais que o homem não pode adquirir por meios próprios. Bênçãos espirituais que são resultado da graça de Deus operando em nós na pessoa de Cristo.

Quero chamar a atenção especialmente para a expressão antes da fundação do mundo no versículo 4, pois esta expressão irá se repetir em outras passagens também esclarecedoras e que marcam o início atemporal da Igreja no plano eterno de Deus, quando Ele nos escolheu antes mesmo que o tempo existisse para que fossemos para louvor da Sua glória.

1 Pedro 1:18-20 nos afirma também: que fomos comprados pelo precioso sangue de Cristo, conhecido antes da fundação do mundo, mas manifestado no fim dos tempos por amor de nós.

“18 sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, 19 mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, 20 conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós”.

2 Timóteo 1:9 – O apóstolo Paulo diz ainda:

“9 que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos”.

Esta expressão antes dos tempos eternos expressa a mesma ideia de “antes da fundação do mundo”. E finalmente, Apocalipse 13:8 reforça a afirmativa de que o Cordeiro de Deus foi oferecido em sacrifício desde a fundação do mundo: “8 e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”.

A Natureza Missionária da Igreja, portanto, tem origem em Deus antes da fundação do mundo, e é estabelecida em Jesus Cristo, quando Deus escolhe um povo, separa este povo e derrama sobre este povo bênçãos espirituais nas regiões celestiais para que sejamos um povo de Sua propriedade exclusiva, selado com o Espírito Santo e proclamemos a Sua glória sobre a terra.

Diante disso duas perguntas devem ser colocadas:

Como estamos nós obedecendo este propósito Missionário de Deus em nossa igreja?

Como estamos nós obedecendo este propósito Missionário de Deus em nossas vidas?

Ao perceber que a Natureza Missionária da Igreja é demonstrada através da obra missionária de Deus, veremos também que…

2 – A Natureza Missionária da Igreja DEMONSTRA Na OBRA Missionária do Filho (João 3:17)

“Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”.

Deus, não apenas entrega seu Filho para a salvação daqueles que crerão Nele, mas também o envia ao mundo como Seu representante, pois a missão do Filho não é apenas Salvar o mundo como já vimos, mas também fazer Deus conhecido. João 1:18 nos diz que “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou”.

João 17:3,4 diz: “3 E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. 4 Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer”.

João 6:37-40 diz: “37 Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. 38 Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou. 39 E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. 40 De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”.

Jesus nos dá o exemplo de como continuar a sua obra.

  1. Ele se movia por vários sítios:

Havia, também, uma dinâmica no ministério de Jesus. Não foi um ministério estático ou restrito a um só sítio. Marcos 1:38 nos mostra claramente: “38 Jesus, porém, lhes disse: Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim. 39 Então, foi por toda a Galiléia, pregando nas sinagogas deles e expelindo os demônios”.

Jesus exerce seu ministério missionário por vária cidades de Israel e ainda que tenha dito que foi enviando para as ovelhas perdidas da casa de Israel (Mateus 15:24), alcançou outros povos como os síro-finícios da região de Tiro e Sidom, ao norte de Israel, onde hoje é o Libano  (Marcos 7:26), gregos (João 12:20) e romanos (Mateus 8:5-13) que vieram até ele, os samaritanos (João cap 4) e cananeus (Mateus 15:21-28).

Ele nos deu o exemplo andando de cidade em cidade e pregando e anunciando o evangelho, como nos fala ainda Lucas 8:1: “Aconteceu, depois disto, que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele” e Mateus 9:35: “E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades”. Quando não ia ele mesmo, enviava os discípulos com a missão de levar as boas novas (Lucas 9:1-2 e Lucas 10:1).

  1. Ele treinou outros para continuar a sua missão:

Jesus treinou os discípulos para o ministério missionário, ainda que eles tenham demorado a entender a missão que receberam, a ressurreição e vinda do Espírito Santo os despertou e não puderam mais ser contidos. Nem as autoridades Judaicas e nem o império Romano puderam parar a propagação do Evangelho. Como disse Jesus “…edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (João 16:18).

  1. Jesus nos demonstra o sentimento daquele que é enviado para cumprir a missão de

Deus:

Jesus demonstra que o “negue-se a si mesmo, tome a sua cruz” é a atitude de todo aquele que é enviado para cumprir a missão de Deus. Este era o seu sentimento, um sentimento de esvaziamento de si mesmo.

Filipenses 2:5-8 nos diz: “5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”.

Não é possível fazer a vontade de Deus sem negar-se a si mesmo ou pensando em si mesmo, pois nossa vontade sempre estará aquém do que a obra exige de nós. Sermos enviados em nome de Jesus em um mundo que é inimigo de Deus é inevitável que sejamos rejeitados, desprezados e perseguidos. Jesus deixa bem claro isto, quando diz: “Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros” (João 15:20b) e ainda “11 Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. 12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” (Mateus 5:11-12).

Jesus também transfere à sua igreja a mesma missão, Ele diz: “assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20:21). Em Mateus 28:18, Jesus diz que toda autoridade lhe foi dada no Céu e na terra, portanto somos enviados sob a autoridade dele, revestidos de poder (Atos 1:8) e sob a instrução do Espírito Santo (João 14:26).

Muitas igrejas ainda não entenderam a sua responsabilidade. Quando o fazem, ainda se restringem ao sítio onde estão, esquecendo-se das etnias ao seu redor e dos confins da terra. Ao negligenciar Atos 1:8 que diz: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”, a igreja desobedece e não cumpre a Missão em sua totalidade.

Há uma ideia de “ao mesmo tempo” aqui: tanto em… como… e…. Não um sítio de cada vez, mas todos ao mesmo tempo. No entanto, o que observamos é que há uma falta de prioridade missionária na Igreja de hoje. Há uma responsabilidade esquecida entre a acomodação e a desobediência; e há um sentimento de “não é comigo”… “Missões era para os discípulos, para os pastores… não para mim”.

Missões é para todo servo do Senhor Jesus Cristo.

3 – A NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA DEMONSTRADA NA OBRA MISSIONÁRIA DO ESPÍRITO SANTO

O Espírito Santo, o Consolador, enviado após a assunção de Jesus ao Pai, é o grande continuador do trabalho missionário de Deus, no mundo, através da Igreja.

  1. É o Espírito Santo que Ensina – João 14:26 :“Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”.
  2. É o Espírito Santo que testemunha de Cristo – João 15:26 : “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim”.
  3. É o Espírito Santo que convence o pecador – João 16:7,8: “7 Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. 8 Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo”.
  4. É o Espírito Santo que reveste a Igreja de poder – Atos 1:8: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”.

O Espírito Santo é o cumprimento da promessa de Cristo de que não nos deixaria órfãos, não nos deixaria sós e estaria conosco até a consumação dos séculos (Mateus 28:20), quando o Senhor Jesus retornará para levar a Sua Igreja.

Sem a atuação do Espírito Santo toda obra Missionária, todo o evangelismo se torna infrutífero, pois não podemos, de nós mesmos, convencer a ninguém da sua pecaminosidade, do seu afastamento de Deus. Podemos ser mestres na oratória, na arte de pregar, podemos até ser grandes teólogos, mas sem o agir do Espírito Santo em nós e no pecador… nada acontece. O apóstolo Paulo diz, escrevendo aos Coríntios: “4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, 5 para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus”. (1 Co 2:4,5)

Jesus nos envia, mas é o Espírito Santo que nos enche de poder para testemunhar.

Há dias que enfrentamos multidões, há dias que recuamos diante de um desconhecido. Por isso, o apóstolo Paulo diz: “Deixai-vos encher do Espírito”.

Podemos concluir, então:

A NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA É DEMONSTRADA PELA OBRA MISSIONÁRIA DE DEUS

Deus envia seu próprio Filho como missionário ao mundo caído para resgatar aqueles que Ele escolheu como propriedade exclusiva de Si mesmo, para manifestar a Sua graça e para louvor de Sua glória.

A NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA É DEMONSTRADA PELA OBRA MISSIONÁIRA DO FILHO DE DEUS

No entanto, a Missão se inicia com o nascimento do Filho de Deus neste mundo, escolhendo aqueles que continuariam o Seu trabalho. Estes escolhidos, após serem reintegrados à família de Deus, e enquanto no mundo, serão chamados de Igreja.

A NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA É DEMONSTRADA PELA OBRA MISSIONÁRIA DO ESPÍRITO SANTO

Sob o poder, o ensino e trabalho da pessoa do Espírito Santo a obra missionária da Igreja para alcançar os perdidos e fazer Deus conhecido entre as nações, se consumará com o arrebatamento da Igreja, no final dos tempos.

Ao escolher um Povo e dá-lo ao Seu Filho, Deus estabelece quem serão os agentes deste plano divino (EU, TU… NÓS) para resgatar os escolhidos para o convívio de Deus outra vez. A Igreja, portanto, é um Povo com uma Missão, carregando na sua essência a Natureza Missionária do próprio Deus.

Ao dizer: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio”, Jesus transfere para os Seus discípulos (EU, TU… NÓS) a Sua Missão: Trazer o pecador de volta para Deus. Há muitos escolhidos que não encontraram ainda a Luz de Cristo. Nossa Missão é trazê-los das trevas para a maravilhosa Luz de Cristo.

A igreja que não realiza a Obra Missionária age contra sua própria natureza.

Como tu responderias à pergunta feita ao Profeta Isaias:

“A quem enviarei e quem há de ir por nós?”

Certamente, a resposta que Deus espera de cada um de nós é: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim!”

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