A família é um dos organismos mais importantes e essenciais para qualquer sociedade, por essa razão, a sua gestão e consagração, apesar de gratificante, é sobremodo difícil.
Infelizmente, o espírito dominante da nossa cultura abomina a ideia de família tradicional, a saber, conceitos outrora respeitados e estimados, como pai, mãe, homem, mulher, casamento, aliança, filhos, autoridade, privacidade e fé. Todas estas virtudes “ultrapassadas” são uma pedra no sapato à esta sociedade que despreza o clamor da menina Sofia pelas ruas (Prov. 1.20; 8.1, 2), porém ouve a atraente madame moderna, cuja bajulação é o cio da sua estultícia (Prov. 6.20-35).
Consequentemente, só poderia ser este o resultado visto que como sociedade abandonámos Deus, e ainda mais escandaloso, como igreja adotámos uma série de pressupostos que minam o conceito Bíblico de família. Ora, convém questionarmo-nos se efetivamente a Bíblia é sábia o suficiente para instruir acerca da estrutura familiar, economia do lar, educação e moralidade. Se a palavra de Deus for apta para tudo isto, então necessitaremos, urgentemente, de sabedoria. Porém, não a popular senão a Divina.
Contudo, ainda existe esperança. A família é uma instituição criada por Deus para ensinar-nos conceitos e valores como paternidade, maternidade, masculinidade, feminilidade, infância, liderança, submissão, instrução, comunhão, disciplina, cooperação, sexualidade, unidade, diversidade, hierarquia de funções, etc. Por conseguinte, o núcleo familiar torna-se de certa medida o local de inculcação destes valores, porquanto, o Senhor assim o desenhou. Com isto confessamos e defendemos que o lar sábio é a escola de Deus para a vida.